O munícipio de Alcobaça tem estado nos últimos dez anos a perder população e rendimentos, tendo passado no contexto distrital, entre os maiores concelhos, do segundo para o terceiro lugar nos itens referidos. Por sua vez, a taxa de desemprego no mesmo contexto é bastante elevada, o que justifica os dados estatísticos da evolução demográfica da população e dos rendimentos dos munícipes. O concelho de Alcobaça está em depressão económica agravada, sendo a razão para que isto tenha acontecido, as politícas locais desajustadas e implementadas pelo executivo camarário, durante doze anos. Os custos elevados dos impostos municipais e o preço da factura da água, bem como, o elevado preço dos terrenos da zona industrial do Casal da Areia, fizeram com que não se instalassem novas empresas que certamente iriam gerar novos postos de trabalho e atenuar, deste modo, os efeitos da insolvência de várias empresas ligadas ao sector cerâmico que originaram múltiplos despedimentos.
Parece-me pois importante inverter a política de projectos megalómanos, onerados pela falta de transparência na sua adjudicação e execução, e, que agravando as despesas da câmara, originam que os impostos municipais se mantenham à taxa máxima - o que não torna o concelho competitivo em relação aos concelhos vizinhos originando que a chaga social do desemprego aumente.
Numa altura em que o actual executivo está a terminar funções, não se percebe a grande falta de escrúpulo democrático que leva este mesmo executivo a avançar com grandes projectos. Entre eles, está a previsão próxima de aprovação de um projecto de regeneração urbana (do mesmo gabinete de arquitectura que desenvolveu os projectos de requalificação do Rossio em Alcobaça e da marginal de São Martinho do Porto) para Alcobaça. Este projecto prevê a substituição do Estádio Municipal por um Centro Comercial, e, dos Campos de Ténis e do Parque de Campismo por uma unidade hoteleira. Para além, do esbanjamento de dinheiros públicos, parece que se quer continuar com a saga de desertificar Alcobaça: depois da desertificação do centro histórico; e, ainda face à possível construção do Hospital Oeste Norte, em Alfeizerão, que a acontecer originará o encerramento do Hospital de Alcobaça.
Os habitantes do concelho devem estar atentos, não só ao dito projecto de regeneração urbana que irá favorecer o empreendimento privado Nova Alcobaça com equipamento desportivo municipal, bem como com a prevista Fundação Nossa Senhora da Conceição, que irá ser custeada pela câmara para reutilizar parte dos espaços devolutos do mosteiro. Não esqueçamos que o património é do estado e é a este a quem compete conservar e reutilizar os referidos espaços.
Estes projectos a serem aprovados, no final do mandato, irão agravar futuramente o já débil orçamento camarário e projectar no tempo uma situação económica difícil para a autarquia e indirectamente para a população do concelho que continuará a pagar impostos municipais à taxa máxima.
Entende-se pois, que é a altura de mudar políticas para que o município de Alcobaça venha a ser mais solidário e competitivo. Enterrem-se os grandes projectos e opte-se por políticas sociais e de sustentabilidade económica. A população do concelho terá em breve uma arma importante para utilizar com racionalidade: o voto.
Parece-me pois importante inverter a política de projectos megalómanos, onerados pela falta de transparência na sua adjudicação e execução, e, que agravando as despesas da câmara, originam que os impostos municipais se mantenham à taxa máxima - o que não torna o concelho competitivo em relação aos concelhos vizinhos originando que a chaga social do desemprego aumente.
Numa altura em que o actual executivo está a terminar funções, não se percebe a grande falta de escrúpulo democrático que leva este mesmo executivo a avançar com grandes projectos. Entre eles, está a previsão próxima de aprovação de um projecto de regeneração urbana (do mesmo gabinete de arquitectura que desenvolveu os projectos de requalificação do Rossio em Alcobaça e da marginal de São Martinho do Porto) para Alcobaça. Este projecto prevê a substituição do Estádio Municipal por um Centro Comercial, e, dos Campos de Ténis e do Parque de Campismo por uma unidade hoteleira. Para além, do esbanjamento de dinheiros públicos, parece que se quer continuar com a saga de desertificar Alcobaça: depois da desertificação do centro histórico; e, ainda face à possível construção do Hospital Oeste Norte, em Alfeizerão, que a acontecer originará o encerramento do Hospital de Alcobaça.
Os habitantes do concelho devem estar atentos, não só ao dito projecto de regeneração urbana que irá favorecer o empreendimento privado Nova Alcobaça com equipamento desportivo municipal, bem como com a prevista Fundação Nossa Senhora da Conceição, que irá ser custeada pela câmara para reutilizar parte dos espaços devolutos do mosteiro. Não esqueçamos que o património é do estado e é a este a quem compete conservar e reutilizar os referidos espaços.
Estes projectos a serem aprovados, no final do mandato, irão agravar futuramente o já débil orçamento camarário e projectar no tempo uma situação económica difícil para a autarquia e indirectamente para a população do concelho que continuará a pagar impostos municipais à taxa máxima.
Entende-se pois, que é a altura de mudar políticas para que o município de Alcobaça venha a ser mais solidário e competitivo. Enterrem-se os grandes projectos e opte-se por políticas sociais e de sustentabilidade económica. A população do concelho terá em breve uma arma importante para utilizar com racionalidade: o voto.